Festas obrigatórias
Outra vez, sonhos em evidência Vinho e champanhe apompando Consumir é o estrutural comando Para o prazer artificial que vicia.
Tempo de festas obrigatórias Brindam-se os contos de magia História da vida que o sonho plagia Ho, ho, ho! Propagam-se as comédias.
Mas há pessoas com sonhos afetados Agrupadas à sombra sem champignon Fantasmas nas calçadas, sem edredom.
Distantes dos jardins requintados Comemora-se a alegria nos abraços Anulando o cansaço e os tropeços.
Silvâni Silva
Enviado por Silvâni Silva em 04/12/2022
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