Tinha um cão no meio da estrada
Velocidade na estrada Uma manhã ponderada Verdes árvores que floriu A natureza me seduziu Parei para sentir a aura Daquela mata faceira Eis que surge um cão desprovido faminto, abandonado, perdido Nossos olhares se cruzaram Nossas almas conversaram No meio daquela estrada Bela mata com aura dourada Um cão sem alimentação Eu não tinha um pedaço de pão Para oferecer àquele animal Que traz consigo o amor incondicional Madrugada é momento de inquietação Pensamentos, memórias, imaginação Chorei pelo cão que partiu o meu coração Um momento de dor e de extrospecção Silvâni Silva
Enviado por Silvâni Silva em 12/09/2021
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